setembro 15, 2010

E o ciclo da vida continua . . .



Oceanário de Lisboa
Morreu o peixe-lua do Oceanário de Lisboa
O peixe-lua, uma das mascotes do Oceanário morreu deixando o aquário um pouco mais 'vazio'. Fonte do Oceanário de Lisboa declaram que a morte do peixe-lua foi um fenómeno natural, «os nascimentos, a reprodução e a morte são processos naturais que fazem parte do dia-a-dia do aquário»


Até ao final do ano, no entanto, o Oceanário espera receber um novo espécime que certamente fará as delícias de miúdos e graúdos.
O exemplar que se encontrava no Oceanário desde 2005 é o maior peixe ósseo do mundo e pode atingir os 3 metros de comprimento, chegando a pesar duas toneladas.
De nome científico Mola mola, esta criatura marinha de ar dócil desliza à tona da água enquanto se deixa levar pela corrente. Destaca-se pela impressionante quantidade de parasitas que transporta, cerca de 50 espécies diferentes fazem do peixe-lua a sua casa.
Devido aos seus movimentos que são bastante lentos e ao seu tamanho, estes peixes são fácil e frequentemente capturados, o que contribui para o declínio da espécie
.

setembro 13, 2010

Você já imaginou visitar um Aquário onde os peixes estão congelados??

September 12th, 2010 (http://www.toxel.com)
Frozen Aquarium in Japan
Unique ice Aquarium in Kesennuma, Japan features over 450 specimens of marine life preserved in lifelike poses and illuminated with blue light. Octopuses, crabs, and different kinds of fish appear to be swimming in ice. All visitors are required to wear protective suits because the tem perature inside the aquarium is set to minus 20 degrees Celsius (-5F).

Marine life frozen in time at Japan's Ice Aquarium
Turn on the TV in Japan and you're bound to see someone slicing up a tuna on a cooking show while commentators ooh and aah. It's no wonder, then, that during the current heat wave frying Tokyo, people are heading north for chills and eye candy in the form of giant fish popsicles.
The Kori no Suizokukan (Ice Aquarium) in Kesennuma, northeastern Japan, packs about 450 specimens of marine life frozen in large columns of ice bathed in blue light. Some 80 species, including saury, octopuses, crabs, and skipjack, are preserved in lifelike poses. They seem to be swimming in ice.
Opened in 2002 in the Uminoichi seafood market, the Ice Aquarium uses flash-freezing technology to preserve fresh fish unloaded in Kesennuma's port on the Pacific Ocean. Inside, the ambient air is a cool minus 5 degrees F (minus 20 C), and guests have to don parkas to keep warm. There's also a hunk of Antarctic ice on display.
Fish aren't the only thing put on ice in Kesennuma. Local refrigeration firm Okamoto Seihyo specializes in what it calls "ice art" and can freeze everything from salmon to bottles of sake and action figures to flowers--a Mother's Day bouquet goes for about $46. These are all presented in cylinders of ice that are given as gifts. If you're the receiver, you'll need plenty of patience.






(Enviada por Reni Puls)

setembro 12, 2010

Espécie recém-descoberta



Artigo publicado na revista Zootaxa, por Indraneil Das, do Instituto de Biodiversidade e Conservação da Universidade Malaysia Sarawak, e Alexander Haas, da Alemanha, descreve a descoberta de uma minúscula rã (foto) batizada como Microhyla nepenthicola, com base no nome da planta em que vive. As minúsculas rãs (machos adultos da espécie têm de 10,6 a 12,8 milímetros) foram encontradas na beira de uma estrada que leva ao pico da montanha Gunung Serapi, no Parque Nacional de  Kubah, no estado de Sarawak da Malásia. (fonte - ( www.maternatura.org.br)

setembro 11, 2010

"Extinção em Contagem Regressiva"

Deepwater doom: Extinction threat for world's smallest sea horse

Sep 8, 2010 03:15 PM
By John Platt


The Gulf of Mexico oil spill this year and subsequent cleanup efforts could drive the world's smallest sea horse into extinction, warns the Zoological Society of London and its marine conservation organization Project Seahorse.                         
The tiny dwarf sea horse (Hippocampus zosterae), which grows to a maximum length of 2.5 centimeters, can be found only in the ocean waters off the Gulf Coast. 


"All of the sea horse populations in the area will be affected, but the dwarf sea horse is at greatest risk of extinction because much of its habitat has been devastated by the spill," Project Seahorse director Amanda Vincent said in a prepared statement.

According to Project Seahorse, the dwarf sea horse is particularly vulnerable due to its small size, limited habitat, inability to migrate great distances, and low birth rate. The fish also mate for life, so the loss of even one breeding parent is doubly dangerous to the species' long-term reproductive health. The Deepwater oil spill occurred during the sea horses' primary breeding time.

Another problem is that the dwarf sea horse, unlike its cousin sea horse species, often lives close to the ocean surface in floating mats of sea grass. Not only did spilled oil accumulate in these mats, BP burned many of them to prevent them from carrying oil onto the shore. According to Project Seahorse's press release, "The burning of the mats has killed many marine animals while depriving others of their habitat and exposing them to further toxicity. Sea grass is vital to the long-term health of coastal ecosystems, sheltering marine animals, acting as fish nurseries, improving water quality and preventing erosion."

Meanwhile, Project Seahorse experts also express fear that the dispersants used to treat the oil spill will add further toxicity to the dwarf sea horse's habitat.

Project Seahorse is calling on BP to use booms and skimming to remove the remaining oil in the Gulf. The method is more labor-intensive, but the group says it will cause less environmental damage to the species in the region.

Dwarf sea horses, also known as "pixies," are pricey acquisitions for aquarium enthusiasts. One site, Seahorse.com, has them listed for $75 each and warns customers that they are "very delicate" and "for experts only."

setembro 06, 2010

Corais: porque estão desaparecendo ??



Recifes de coral e suas ameaças
Susana Ribeiro (fonte Naturlink)

Os recifes de coral são muito susceptíveis à perturbação natural e humana, mas são a extensão e diversidade dos impactes resultantes das actividades humanas os responsáveis pela situação vulnerável em que estes sistemas se encontram.

Os ecossistemas de recifes de coral são muito sensíveis aos impactos externos que violem a sua homeostasia, sejam eles naturais ou causados pelo homem. Nos últimos 30 anos, eventos catastróficos, como terramotos, o aquecimento da água provocado pelo “El Niño”, as pragas de estrelas-do-mar (Acanthaster planci), assim como diversas causas de stress provocadas pelo homem, afectaram os sistemas coralinos, resultando na sua destruição em áreas muito vastas. De todos estes factores alguns merecem destaque:
     - Destruição dos corais por stress físico: entre os fatores de stress físico que prejudicam os corais, podemos mencionar a ação das ondas e a redução da salinidade, a exposição ao ar e o sobreaquecimento. Muitas vezes estes acontecimentos estão relacionados com a passagem de ciclones que são acompanhados por fortes chuvas, causando a diminuição da salinidade e a sedimentação dos recifes. Cobertos por sedimento, os corais morrem em 3 - 4 dias. A passagem de um ciclone de força média destrói 50 a 80% dos corais nas zonas superiores do recife. Estes ciclones ocorrem uma ou duas vezes em cada século (Maragos et al., 1973 in Sorokin, 1993).
     - Acanthaster planci: estrela-do-mar coroa-de-espinhos, destrói os corais ao alimentar-se deles. Distribui-se pela região do Indo–Pacífico, incluindo o Mar Vermelho, estando, no entanto, ausente do Atlântico. A sua predação teve um impacto na Grande Barreira de Coral quando, em 1960, os recifes perto de Cairns (latitude 17ºS) ficaram infestados. Desde então e até 1984, estes equinodermes causaram a destruição de grande parte dos corais desta barreira.
De acordo com alguns autores (Endeon & Cameron in Nybakken, 1988), a explicação mais provável para estas explosões de Acanthaster planci é o fato do homem sobre explorar seus predadores, entre os quais a Charonia tritonis (Pepino-do-Pacífico). Uma outra teoria (Birkeland, 1982 in Nybakken, 1988) sugere que o recrutamento juvenil desta estrela-do-mar é estimulado pela combinação de baixa salinidade, elevada concentração de nutrientes e alta temperatura. Segundo esta hipótese, a ocorrência de um ano com precipitação elevada, juntamente com a destruição humana da vegetação nativa nas áreas terrestres adjacentes, leva a um aumento do “runoff” (águas da chuva transportadas pelos rios), o que causa o bloom de fitoplâncton, que por sua vez servirá de alimento às larvas de Acanthaster planci.

setembro 03, 2010

Curiosidades sobre a Água-Viva Juba de Leão (Cyanea capillata)



Zoologger: Death by world's longest animal
01 September 2010
(by Michael Marshall - New Scientist) 




Zoologger is our weekly column highlighting extraordinary animals – and occasionally other organisms – from around the world.
Species: Cyanea capillata
Habitat: cold waters of the Arctic, north Atlantic and north Pacific Oceans
A venomous medusa-like beast as long as a blue whale has emerged as an unlikely defender of the world's oceans.
The lion's mane jellyfish is the largest jellyfish known and a contender for the longest animal of all time. Its bell can be 2.5 metres across, and its tentacles can stretch over 30 metres – about the same length as a blue whale. This is 10 metres longer than the tentacles of the famous Portuguese man-of-war – which in any case is not a true jellyfish but a hydrozoan.
Now Aino Hosia of the Institute of Marine Research in Bergen, Norway, and Josefin Titelman of the University of Gothenburg in Sweden have found that captive lion's manes will readily prey on sea walnuts – transparent animals of the comb jelly type and a voracious invaders of the world's oceans – and may help to control their numbers in the wild.
The sea walnut is native to the western Atlantic, but has now spread to the North Sea and even to the chill waters of the Baltic. It feeds on tiny plankton, devastating their populations – and in turn it brings about crashes in the numbers of fish that depend on the plankton for food. Like many species invading new territories, it had been thought to have avoided significant predation – but no longer.

          Four ages

The lion's mane jellyfish passes through four stages over the course of its life: larva, polyp, ephyra and the familiar medusa. Each medusa is either male or female, and the female carries her fertilised eggs with her until they develop into larvae.
Each tiny, free-swimming larva – also known as a planula – heads off and installs itself on a rock, which is carefully selected to allow it to hang head-down in the shade, and develops into a polyp. This looks like a miniature sea anemone, and is also known as the scyphistoma because the terminology wasn't confusing enough already.
After feeding for several months the polyp begins reproducing asexually, making many identical ephyrae. This generally happens in early spring. Each ephyra breaks away and sets off on its own, and may – if it gets enough gelatinous prey – eventually become a full-size medusa.

          Sunscreen and stings

The name "lion's mane" comes from the jellyfish's tentacles, which come in shades between yellow and red. They are covered with tiny cells bearingdangerous toxins that can paralyse prey animals and cause fatal heart attacks in lab rats.
Humans who get caught in the tentacles generally suffer only mild reactions, unless they are allergic or receive many stings. Slathering yourself with sunscreen apparently protects against the worst of it.
Nevertheless, and despite giving only a limited ability to move around, the tentacles make the lion's mane a formidable predator. It readily catches small fish, and also targets many other jellies, including the large moon jellyfish.
So it should come as no surprise that the lion's mane targets the invasive sea walnut – though it is not as successful as it is against more familiar prey. Hosia and Titelman found that the sea walnuts escaped 90 per cent of the time, though they generally suffered damage in the process and were more likely to succumb after repeated assaults.
Still, with enemies like the sea walnut, we need friends like this.

setembro 02, 2010

Conservação "EX SITU". Você sabe o que é isso??

Quando a idéia é boa acho que devemos, além de conhecer como funciona tomá-la como exemplo.


Conheça o: PROJETO DE CONSERVAÇÃO EX SITU DE ORGANISMOS FLUVIAIS


Os cursos de água portugueses encontram-se hoje sob forte pressão e, muitos deles, estão sujeitos a uma degradação extrema. 
Os efeitos combinados das descargas de poluentes, urbanos e industriais, os quais geram a contaminação dos cursos de água com excessos de nutrientes, e de estios prolongados e secos, tornam-se devastadores para os organismos fluviais. 
Em paralelo, a invasão de infestantes, muitas vezes potenciada pelo corte sistemático da vegetação ribeirinha, está colocando em risco algumas espécies, contribuindo para a sua pré-extinção. 
De entre estas, as que necessitam de medidas de emergência são cinco peixes: o Ruivaco do Oeste (Achondrostoma occidentale), a boga-portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum), o escalo do Arade  (Squalius aradensis), o escalo do Mira (Squalius torgalensis) e a boga do Sudoeste (Iberochondrostoma almacai).
Além dos animais três plantas: o narciso do Algarve (Narcissus willkommi), o trevo-de-quatro-folhas (Marsilea quadrifolia) e a Pilularia minuta também estão sofrendo com toda essa degradação
Em virtude disto, no início de 2008, uma grande parceria foi constituída surgindo o Projecto de Conservação ex situ de Organismos Fluviais. 
Parceria esta que envolve o Aquário Vasco da Gama, o Instituto Superior de Psicologia Aplicada, a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa (Quercus), a EDP - Energias de Portugal e a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos no sentido de efetuar ações de conservação ex situ destas espécies, para manter e reproduzir os espécimes em boas condições. 
Em uma segunda fase, que será desenvolvida a médio ou longo prazo, o projeto prevê a utilização destas populações em ações de repovoamento dos rios, associadas a projetos de recuperação de linhas de água.

Vamos apoiar este idéia e seguir o exemplo em nossas águas aqui no Brasil ! ! !

setembro 01, 2010

Curiosidades sobre os Anfíbios

Curiosidades - Anfíbios

(Naturalink)

VOCÊ SABIA ???

1. O nome anfíbio deriva do latim “anfi” = dupla, e “bios” = vida,
e faz alusão ao facto das espécies deste grupo apresentarem durante
o ciclo de vida uma alternância de fases aquáticas - GIRINOS e
terrestres – ADULTOS.
2. A pele dos anfíbios é nua, desprovida de pênas, pêlos ou escamas
com funções respiratória, de regulação hídrica e proteção.
3. Atualmente são descritas 6629 espécies de Anfíbios
(http://amphibiaweb.org) sendo o 2o. menor grupo entre os vertebrados.
4. Os primeiros anfíbios, com as características típicas do grupo,
surgiram há cerca de 300 milhões de anos.

5. Quando pensamos em anfíbios normalmente surge-nos a imagem de
um sapo ou de uma rã mas estes constituem apenas um dos 3 grupos
de anfíbios (o mais numeroso) – Anuros, cujos adultos não apresentam
cauda e possuem os membros posteriores mais desenvolvidos que os
anteriores; existem ainda os Urodelos (Salamandras, Tritões) – os adultos
têm cauda desenvolvida e todos os membros são aproximadamente do
mesmo tamanho; e os Ápodes – os adultos são desprovidos de patas e
cauda (ocorrem somente nos trópicos).
6. Os anfíbios apresentam, em geral, um claro dimorfismo sexual, os
machos de Anuros possuem sacos vocais que lhes permitem emitir sons
para atrair as fêmeas e manter afastados outros machos.
7. A maioria das espécies de anfíbios são ovíparas – ovos que são
depositados em determinados ambientes, mas há espécies ovovivíparas
– ovos se desenvolvem no interior do corpo materno, ou vivíparas – os
filhotes se desenvolvem no interior do corpo da mãe que lhes fornece
alimento.
8. Os ovos são normalmente depositados em meios aquáticos ou com muita
humidade e a época de reprodução ocorre, geralmente, quando há maior
pluviosidade e as temperaturas são mais amenas.
9. As posturas dos anuros podem incluir vários milhares de ovos que
formam
um cordão, ou uma massa esférica, ou que são depositados
isoladamente.
10. As larvas de Anuros e Urodelos, por serem aquáticas, respiram por meio
de brânquias.
11. O melhor momento para observar anfíbios coincidem com as suas horas
de atividade (crepuscular ou noturna).
12. Os anfíbios são ectotérmicos – não produzem calor e durante o inverno,
quando as temperaturas são muito baixas, algumas espécies podem
apresentar
períodos de inatividade (hibernação) e no verão, o mesmo
ocorre, porém o
fenômeno é chamando de estivação.

13. Os adultos são carnívoros e se alimentam normalmente pequenos
invertebrados: insetos, aranhas ou moluscos.
14. Para caçar recorrem sobretudo à visão embora algumas espécies
(tritões ou salamandras) utilizem também o olfato.
15. Porém as larvas(girinos) são herbívoras alimentando-se da vegetação
aquática.
16. São presas de vários animais maiores que incluem peixes (truta),
répteis
(cobra-de-água), aves (cegonhas) e mamíferos (lontra).
17. As cores vivas de certos anfíbios tropicais (gênero Dendrobates,
amazônicos)
são um aviso aos predadores de sua toxicidade, mas os
anfíbios podem adotar
outras estratégias para se proteger como o
aumento de volume, a emissão de sons intimidatórios, o mimetismo
ou a fuga.
18. A salamandra-lusitânica tem a capacidade de perder a cauda para
fugir aos predadores
19. O sapo-de-unha-negra foge dos predadores enterrando-se no solo
arenoso.
20. Os sapos-parteiros não fazem posturas em meio aquático uma vez
que os machos transportam os ovos no seu dorso até ao momento
da eclosão.
21. Foram descobertas na Austrália 2 espécies de rãs cujo desenvolvimento
ocorria no interior do sistema digestivo materno mas que se extinguiram
poucos anos depois de terem sido descritas.
22. A menor rã do mundo tem apenas 10mm, ocorre no Perú e tem como
nome científico Eleutherodactylus ibéria; a menor espécie de sapo também
tem 10mm, tem o nome científico Brachycephalus didactylus e é brasileira,
conhecida como sapo-pulga.

23. O maior sapo do mundo ocorre na África Ocidental, Conraua goliath
sendo conhecido como Sapo-golias.
24. Em cativeiro os Sapos e Rãs vivem normalmente entre 1 e 10 anos
mas podem ultrapassar os 35 anos; os Urodelos vivem entre 20 e 25
anos em cativeiro mas podem ultrapassar os 50 anos.
25. A maioria das espécies cuja pele segrega toxinas não as produz
diretamente, mas obtém-nas dos insectos de que se alimenta.

Espero que tenham gostado. Abraços, Vanessa