Conheça o: PROJETO DE CONSERVAÇÃO EX SITU DE ORGANISMOS FLUVIAIS
Os cursos de água portugueses encontram-se hoje sob forte pressão e, muitos deles, estão sujeitos a uma degradação extrema.
Os efeitos combinados das descargas de poluentes, urbanos e industriais, os quais geram a contaminação dos cursos de água com excessos de nutrientes, e de estios prolongados e secos, tornam-se devastadores para os organismos fluviais.
Em paralelo, a invasão de infestantes, muitas vezes potenciada pelo corte sistemático da vegetação ribeirinha, está colocando em risco algumas espécies, contribuindo para a sua pré-extinção.
De entre estas, as que necessitam de medidas de emergência são cinco peixes: o Ruivaco do Oeste (Achondrostoma occidentale), a boga-portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum), o escalo do Arade (Squalius aradensis), o escalo do Mira (Squalius torgalensis) e a boga do Sudoeste (Iberochondrostoma almacai).
Além dos animais três plantas: o narciso do Algarve (Narcissus willkommi), o trevo-de-quatro-folhas (Marsilea quadrifolia) e a Pilularia minuta também estão sofrendo com toda essa degradação.
Em virtude disto, no início de 2008, uma grande parceria foi constituída surgindo o Projecto de Conservação ex situ de Organismos Fluviais.
Parceria esta que envolve o Aquário Vasco da Gama, o Instituto Superior de Psicologia Aplicada, a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa (Quercus), a EDP - Energias de Portugal e a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos no sentido de efetuar ações de conservação ex situ destas espécies, para manter e reproduzir os espécimes em boas condições.
Em uma segunda fase, que será desenvolvida a médio ou longo prazo, o projeto prevê a utilização destas populações em ações de repovoamento dos rios, associadas a projetos de recuperação de linhas de água.
Vamos apoiar este idéia e seguir o exemplo em nossas águas aqui no Brasil ! ! !
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