outubro 06, 2011





AQUICULTURA
6 de Outubro de 2011


Folha da mandioca para tilápia
Potencial do uso da parte aérea da mandioca na alimentação de tilápias


Imagem: Divulgação Embrapa
A ração é um dos itens mais representativos para determinação do custo total de produção na piscicultura. Com os sucessivos aumentos dos alimentos convencionais utilizados para a fabricação de ração para peixes, subprodutos e coprodutos da agroindústria podem ser uma alternativa para diminuir o preço deste insumo.

No entanto, para que o alimento alternativo apresente potencial de utilização é necessário que apresente baixo custo, volume de produção, disponibilidade regional, e que não prejudique o desempenho do animal. Nesse último caso é recomendável o amplo conhecimento das características nutricionais, aproveitamento de nutrientes e outros fatores presentes no alimento que possam interferir no desempenho animal.

O Brasil é um grande produtor de mandioca, com o cultivo distribuído de Norte a Sul. Além da característica nutricional, como reconhecida fonte de alimento humano e animal, a mandioca apresenta grande importância econômica e social em muitas regiões. Para alimentação animal, alguns subprodutos do processamento da raiz, tais como raspa, casca, apara, farelo de varredura, além da parte aérea são utilizados principalmente para alimentação de bovinos e caprinos em diversas propriedades rurais. 

Apesar da parte aérea apresentar alto teor protéico, alguns compostos presentes principalmente na folha, desencadeiam a formação de ácido cianídrico que é tóxico ao animal e, portanto, este material deve ser processado de maneira adequada. A secagem é uma forma simples e eficiente de eliminar a toxidez e pode ser facilmente aplicada nas propriedades rurais, tanto diretamente ao sol, quanto à sombra. 

Apesar de existirem algumas recomendações do uso da parte aérea da mandioca para ruminantes, poucas informações com embasamento científico estão disponíveis para peixes. Considerando essas questões, pesquisas foram conduzidas no Laboratório de Piscicultura da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) com a finalidade de avaliar a secagem da parte aérea da mandioca e identificar o melhor processamento do ponto de vista prático, aliando o melhor aproveitamento do conteúdo nutricional para tilápias. 

Resultados preliminares indicam que a secagem à sombra foi eficiente para reduzir os compostos tóxicos e melhorar o aproveitamento da parte aérea. Além disso, é possível substituir parte do farelo de soja pela parte aérea da mandioca sem interferências no desempenho da tilápia, o que geraria uma redução de custo da ração. 

Contudo, a validação dos resultados a campo, assim como aprimoramentos no processo de obtenção e secagem, ainda são necessários para utilização em escala comercial, no entanto, os resultados experimentais já demonstram o alto potencial de uso da parte aérea da mandioca para alimentação da tilápia e de outras espécies.

Hamilton HisanoZootecnista e pesquisador Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados/MS hhisano@cpao.embrapa.br

outubro 01, 2011


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New technique for easy collection of ‘Karimeen' fish eggs

NEW DELHI, SEPT. 26: The Indian Council of Agricultural Research (ICAR) scientists have developed a unique method for collection of the eggs laid by Pearlspot, also known as the “state fish of Kerala”, which is much more efficient than the earlier method employed.
Pearlspot (Etroplus suratensis) also known as "Karimeen" in Kerala, is an excellent table fish, fetching a good market price up to Rs 350 a kg.
“The fish has very complicated method of breeding and nesting. They bury their eggs in the bottom mud of the ponds, hence, the survival of juveniles is very less, which has been a major concern for fish farmers,” said Mr M. Natrajan, Project in-charge at the Central Institute of Brackishwater Aquaculture (CIBA), Chennai, an institute of the ICAR.
“We can obtain 1,200 juveniles from a pair of parent fishes. However, in traditional techniques, it is hardly 200 juveniles,” added Mr Natrajan.
Pearlspot can be reared in ponds and cages in both freshwater and salt water environments. It is a hardy fish, easy to propagate and culture on a large scale, depending upon the capacity of the entrepreneur and farmer.
Pearlspot can be farmed in homestead ponds in the backyard of houses, enabling poverty alleviation as well as high-value fish production in States such as Kerala.
The Central Institute of Brackishwater Aquaculture (CIBA), Chennai, has developed an innovative technology for easy propagation of the fish by breeding them under controlled conditions.

CAPTIVE BREEDING
At its Muttukadu Field Centre, CIBA has successfully developed a captive broodstock of Pearlspot fish in cages, drawing from a diverse genetic pool (from Pulicat and Muttukadu, in Tamil Nadu, and Kumarakam, in Kerala) to establish a simple and effective facility for consistent egg production by this fish species.
Under the ‘Matsya Keralam' scheme, the State Government is promoting farming of brackishwater fish on a large scale and due to this, the demand for quality Pearlspot fish juveniles has increased.
The CIBA, Chennai, has been approached by the Kerala Government to extend its know-how and expertise with regard to this technology to promote Pearlspot fish production in the State.
Efforts are also being made to promote Pearlspot fish culture in derelict inland saline wetlands of Karnataka.